Alisa ou enrola?
Você sabia que a chapinha pode ser uma grande aliada no dia a dia do salão? Conheça aqui as mil e uma utilidades do aparelho e use-o para deixar suas clientes cada vez mais lindas!
PREPARAÇÃO É TUDO A maioria dos procedimentos realizados no salão começa com uma boa lavagem das madeixas. o hairstylist Júnior carvalho, do C.Kamura (sp), revela que os que contam com a chapinha não são diferentes. A fase do lavatório precisa ser executada com excelência. Caso contrário, compromete o resultado do serviço e até mesmo danifica os fios quando a prancha deslizar sobre eles. “Resíduo de condicionador ou leave-in, produtos que geralmente levam óleos na fórmula, podem fritar o cabelo em contato com o calor do aparelho. por isso, o enxágue da cabeleira deve ser perfeito”, explica. Depois, o profissional retira a umidade com uma toalha e aplica um protetor térmico. “Gosto da fórmula em spray porque as borrifadas distribuem melhor o produto por toda a cabeça”, diz Júnior. CONTROLE ABSOLUTO As chapinhas modernas passam dos 220 graus de temperatura. Mas isso não significa que o profissional deve usar o termostato no máximo. Tonn Rios, hairstylist do MG Hair Design (SP), explica que existe uma variação de acordo com o tipo de serviço. “Se o profissional for usar a prancha em cauterizações e alisamentos, o calor deve ser de até 200 graus, porque os fios estarão molhados. Já para o styling, tanto para alisar quanto para cachear, não deve passar de160”, detalha. Jô Nascimento, do espaço Jô Nascimento, em Limeira (SP), lembra que a temperatura do equipamento, muitas vezes, precisa se adequar às especificações dos produtos utilizados nos procedimentos e ao estado das madeixas da cliente. portanto, o cabeleireiro deve ficar atento. Outro cuidado, lembra Tonn Rios, é com o couro cabeludo da cliente. “O profissional precisa alisar a raiz, mas não pode tocar a cabeça da pessoa. É necessário dar uma pequena distância. E os fios devem estar bem secos para evitar a emissão excessiva de vapor quente que pode causar queimaduras”, enumera. STYLING QUE DURA, DURA Aqui, além da habilidade do cabeleireiro no manuseio da prancha, os produtos aplicados nas madeixas antes e depois do procedimento são fundamentais. “Por isso, é importante que o profissional proteja o cabelo com um fluido termoprotetor ou um termoativado, que forma uma película ao redor do fio”, avisa Alan Medeiros, coordenador de formação do Instituto L’Oréal (RJ). O docente explica que, dessa maneira, o hairstylist impede que a cabeleira resseque e até mesmo queime. A finalização precisa ser igualmente cuidadosa. “Um bom sérum garante a impermeabilidade, protegendo o cabelo da umidade. assim, o resultado é mais duradouro”, revela Jô Nascimento. ENROLADOS “Muito profissionais preferem usar a chapinha no lugar do babyliss para enrolar os fios porque ela atinge temperaturas mais elevadas em menos tempo”, entrega o docente do Instituto L’Oréal. Segundo Alan, tal atributo da ferramenta confere rapidez aos serviços. Júnior Carvalho diz que é possível trabalhar vários tipos de cachos usando a piastra. “Funciona como o modelador: se você usar uma mais fina, os caracóis serão menores, se for uma maior, ondas largas”, ensina o cabeleireiro do C.Kamura. Ele explica que basta envolver o cabelo na prancha, exatamente como no babyliss, e puxá-lo para baixo. O posicionamento do aparelho na vertical ou na horizontal vai depender do efeito que o hairstylist deseja. CUIDADOS ESSENCIAIS Alan Medeiros alerta para a higienização da ferramenta. Como é usada em processos de cauterização e alisamentos, pode acumular resíduos nas lâminas. “A maioria dos fabricantes de pranchas pede que a limpeza seja feita com um pano seco. Produtos de limpeza comuns não são recomendados”, informa o coordenador. Mesmo tratando bem as suas piastras, Júnior Carvalho prefere ter uma para styling e outra para processos que envolvem química. “É importantíssimo também mandar as ferramentas para a revisão a cada seis meses para regular o termostato. Dessa forma, evita-se queimaduras na pele e no cabelo. Para mim, usar chapinha desregulada é como utilizar produto vencido”, ressalta. COMPRA ESPERTA Hoje, as piastras evoluíram e são feitas de materiais tecnológicos. “Quando foram lançadas, as de metal, com ranhuras invisíveis aos olhos, não permitiam que o cabelo deslizasse completamente, prendendo-o nas faces. Com as atuais é mais fácil de trabalhar”, explica Alan Medeiros. Ele diz que as melhores são feitas de porcelana ou cerâmica e contam com termostato digital. Tonn Rios é fã das de porcelana, pois elas mantêm a temperatura do aparelho constante. “As antigas esfriavam assim que entravam em contato com o cabelo molhado durante uma cauterização, por exemplo.” diz. FIOS EXTRALUMINOSOS! Selecionamos um quinteto de novidades para você arrasar 1. Aceleradaaaa! Em apenas 60 segundos, a prancha SalonStraight HP8300, da Philips, atinge 180 graus de temperatura. Tem design compacto e ergonômico para conforto do profissional. O cabo giratório de1,8 metroé fácil de manusear. R$ 79. 2. Madeixas super brilhantes A chapa Titanium 450 Série Colors, da Taiff, emite íons negativos que selam as cutículas e conferem mais brilho aos fios. Tem perfis longos e largos para alisar e cachear com mais facilidade. R$ 299. 3. Praticidade sofisticada A prancha Posh, da Tany, oferece temperatura constante de 220 graus e íons negativos com ação antifrizz. O aparelho é bivolt automático. Suas placas de cerâmica protegem o cabelo. Vem com uma bolsa ultrafashion. R$ 139. 4. Alisa, alisa, alisaaaa Para profissionais em início de carreira, a prancha Ceramic Pro, da Luxor, tem placas de cerâmica flexíveis, sistema digital com efeito memória de temperatura e displayem LCD. Idealpara processos químicos. R$ 99,09. 5. Top profissional O design arredondado da piastra Gitane Tourmaline Ion Plus, da GA.MA Italy, dá para alisar e cachear. Conta com um canhão emissor de 2 milhões de íons negativos por cm³ e faces revestidas de turmalina que dão brilho e amaciam os fios. R$ 149,90. |
0 comentários:
Postar um comentário